DEZEMBRO VERMELHO: ORIENTAÇÕES SOBRE PREVENÇÃO À AIDS SÃO REALIZADAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE GUANAMBI.
Dezembro é o mês conhecido pela conscientização global na luta contra a AIDS. Por isso, é de responsabilidade do Legislativo também sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV, a Aids, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e da adoção de hábitos seguros desde cedo.
Na Sessão desta segunda-feira (09) esteve presente a Infectologista Drª Vanessa Teixeira, que utilizou da Tribuna Livre para explanar sobre o tema. “Em 10 anos, o perfil da epidemia mudou: a tendência de queda de casos em mulheres e aumento em homens, estamos com a média de 22 casos de AIDS em homens para cada 10 casos em mulheres. Entre homens: AIDS cresce em jovens de até 29 anos e cai na população de 30 a 59 anos. Entre mulheres: AIDS cresce entre 15 a 19 anos e nas com mais de 60 anos. Em todas as outras faixas doença apresenta queda”. Comentou.
Desde 1996, o acesso aos medicamentos antirretrovirais é gratuito pelo SUS e, em 2013, houve uma extensão dos tratamentos ofertados às pessoas com HIV. Ainda assim, nos últimos dez anos o país registrou aumento na taxa de detecção da Aids nas regiões norte, nordeste e centro-oeste.
O Brasil tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com HIV recebendo TARV, segundo os dados do Boletim Epidemiológico 2016 do Ministério da Saúde. No ano passado, a média global para este segundo eixo das metas de tratamento 90-90-90, foi de 53%.
Em seus discursos, os Vereadores parabenizaram a Drª Vanessa Teixeira e destacaram que devemos buscar sempre a discussão, o debate, para conscientizarmos a população cada vez mais da necessidade desta precaução e incutirmos esse comportamento preventivo na nossa sociedade.
Prevenção
O HIV, vírus da Aids, é transmitido por meio de relações sexuais com penetração, através do compartilhamento de seringas (por exemplo, para uso de drogas ou aplicação de hormônios), de acidentes com materiais perfurocortantes (no caso de profissionais de saúde) ou através do sangue (como em transfusões ou então durante o parto, da mãe para o filho).
Entre as formas de prevenção, estão o uso de camisinha durante relações sexuais; a profilaxia pré-exposição – uso diário de medicamentos antirretrovirais para pessoas soronegativas com maior risco de exposição ao vírus (profissionais do sexo, gays e homens que fazem sexo com homens, homens e mulheres trans, travestis e casais sorodiferentes); e a profilaxia pós-exposição – uso da medicação por 28 dias seguidos para prevenir infecção por HIV após uma situação de risco (como rompimento de camisinha e casos de estupro). Esta última só é efetiva se iniciada em até 72 horas após a exposição.
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